Biografia
Eva Furnari nasceu em Roma, Itália em 1948. Veio para o Brasil aos dois anos de idade e reside em São Paulo até hoje. Em 1976, formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Foi professora de artes no Museu Lasar Segall de 74 a 79, colaborou, na década de 80, como desenhista em diversas revistas recebendo o Prêmio Abril de Ilustração em 1987. Publicou semanalmente, por quatro anos, histórias da Bruxinha no suplemento infantil do jornal, Folha de São Paulo. Começou sua carreira de escritora e ilustradora de livros infantis e juvenis em 1980, com livros de imagem e publicou 60 livros. Seus livros já foram publicados no México, Equador, Guatemala, Bolívia e Itália. Participou da feira Internacional de Ilustradores de Bratislava em 95 e participou de Exposições de Ilustradores Brasileiros promovidas pela FNLIJ, em Bolonha. Participou da Honour List do IBBY - International Board on Book for Young People - Orgão consultivo da Unesco para o livro infantil - com o livro Feitiço do Sapo da Editora Ática em 96. Alguns de seus livros foram adaptados para o teatro: Lolo Barnabé, Pandolfo Bereba, Abaixo das Canelas, Cocô de Passarinho, A Bruxa Zelda e os 80 docinhos, A Bruxinha Atrapalhada, Cacoete e Truks, sendo que esta última recebeu o prêmio Mambembe em 94.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu diversos prêmios. Entre eles, o Prêmio Jabuti de Melhor Ilustração pela CBL (Câmara Brasileira do Livro) pelos livros; Truks (1991), A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos (1996), Anjinho (1998), Circo da Lua (2004), Cacoete (2006) e Felpo Filva (2007), este pelo texto e ilustração. Foi premiada por nove vezes pela FNLIJ (Fundação do Livro Infantil e Juvenil) e recebeu Prêmio APCA pelo conjunto da obra. Foi vencedora do concurso promovido em 2000 pela Rede Globo de Televisão para a caracterização dos personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.
Dicas de Leitura
- Coleção Miolo Mole: Os livros dessa coleção fazem da alfabetização um prazer. Os textos propõem brincar com adivinhas, trava-línguas, grafia de palavras, combinando palavras cuja sonoridade é semelhante, revelando palavras que ganham novo sentido quando faladas ou escritas em outros contextos. São brincadeiras que as crianças apreciam e que garantem o “ler por ler”, como se faz além do muro da escola, revelando um modo engraçado de pensar.
- Adivinhe se Puder - "Sou uma ave bonita, tente meu nome escrever. Leia de trás para frente e o mesmo nome irá ver." Este é um livro de adivinhas que diverte e entretém o leitor, enquanto desenvolve a linguagem oral e o pensamento.
- Assim Assado - O bicho esbranquiçado, o sapo cabeludo, o médico aprendiz... serão eles personagens tão estranhos quanto a cozinheira que faz biscoitos com gosto de prateleira? Ou serão eles tão pirados quanto o homem que usa chapéu de talhado? Leia esses pequenos e divertidos casos em Assim Assado, um livro bem- humorado de Eva Furnari.
- Listas Fabulosas - Neste divertidíssimo e lúdico livro, Eva Furnari nos presenteia com as hilárias listas do Clube das Listas, criadas por seus ilustres membros. Com elas, descobrimos que lavar roupa com suco de uva e encher a banheira com conta-gotas estão entre os piores jeitos de se realizar uma tarefa: ficamos nos indagando sobre as razões do sucesso de marketing dos negócios do tio do Xulinho (ponto de táxi Tartaruga, pet shop Cachorro quente etc).
- Não Confunda - Na linha dos textos curtos em diálogo com as imagens, Eva Furnari propõe várias confusões baseadas na semelhança sonora entre as palavras. Soam propostas hilariantes, na esteira de uma brincadeira tradicional, hoje talvez pouco conhecida pelas crianças (não confunda isto com aquilo), mas nem por isso menos estimulante e prazerosa. Além de serem muito divertidos, os textos ajudam o leitor iniciante a se conscientizar das particularidades ortográficas e funcionam como um preparo para leituras mais longas e complexas.
- Travadinhas - Palavras com sons parecidos podem formar frases engraçadas e também podem deixar a gente numa situação difícil, com a língua descontrolada como se ainda estivéssemos aprendendo a falar. Leia este livro de trava-línguas da autora Eva Furnari e veja como você se sai. Será que consegue ler tudo bem depressa sem se atrapalhar?
- Você Troca? - Com seu traço gaiato e divertido, Eva Furnari propõe as mais exóticas e hilariantes trocas, brincando com as palavras - na tradição popular dos trocadilhos e das rimas - e também com a reputação de clássicos personagens (como o lobinho delicado e o chapeuzinho malvado). O texto resulta extremamente expressivo, muito adequado aos que se iniciam na leitura, pois a cada duas páginas a criança tem um texto completo que, enriquecido pelas ilustrações, diverte e satisfaz sua expectativa de leitor. Não há uma narrativa, um enredo a ser seguido, apenas quadros que estimulam a criatividade dos pequenos. Qual deles não gostará de propor sua troca também?
- Coleção Bruxinha: Essa série abre um amplo leque de possibilidades: ler por diversão, a invenção pela criança de uma sequência a partir da leitura dos quadrinhos iniciais da história, a criação de balões de fala, o contato com um tipo diferente de linguagem.
- Bruxinha Zuzu - A Bruxinha Zuzu é uma bruxa, claro, mas quem reparar direito vai ver que ela tem umas coisinhas diferentes. Os livros desta coleção são um pouco diferentes dos livros com os quais estamos acostumados. Uma das razões é que suas histórias são contadas com desenhos e não com palavras. A outra razão é que o assunto dos livros é um pouco atrapalhado, mas a culpa não é da autora, é da própria personagem. A personagem, por sua vez, diz que a confusão não é dela, e sim da bendita varinha mágica.
- Bruxinha Zuzu e o gato Miú - Este livro conta histórias da Bruxinha Zuzu e de seu amigo, o gato Miú, que é um bichaninho exageradamente dramático, trágico, sentimental e medroso, além de envergonhado. Os livros desta coleção são um pouco diferentes dos livros com os quais estamos acostumados. Uma das razões é que suas histórias são contadas com desenhos e não com palavras. A outra razão é que o assunto dos livros é um pouco atrapalhado, mas a culpa não é da autora, é da própria personagem. A personagem, por sua vez, diz que a confusão não é dela e sim da bendita varinha mágica.
- Coleção do Avesso: Humor, aventura, fantasia, questões éticas: tudo o que caracteriza a boa literatura está nesta série. A leitura destes livros propicia uma reflexão sobre a necessidade de estabelecimento de normas para uma convivência saudável entre as pessoas, sobre a intolerância, sobre o consumo e sobre a importância de amor e aceitação do ser humano. Aborda, também, a problemática moral presente em todas as experiências humanas: somos todos perfeitos? Como escolhemos nossos amigos? Qual é o valor de uma pessoa? Existem regras que cumprimos sem questionar por que existem? Que imagem a respeito cada um tem de si mesmo?
- Felpo Filva - Uma amiga me apresentou esse livro. Foi minha querida amiga Andrea Hallier, confesso que o nome me provocou estranhamento, mas também despertou em mim o deseja de conhecer mais profundamente Eva Funari. Felpo Filva, famoso poeta, é um coelho solitário. Felpo era assim solitário desde os tempos de criança, quando os coleguinhas da escola zombavam dele porque ele tinha uma orelha mais curta que a outra. Felpo poderia ter ficado sozinho para sempre não fosse ter recebido, um dia, uma cartinha de Charlô, uma fã que discordava do conteúdo pessimista e dramático de alguns dos poemas que o poeta escrevia e que, ainda por cima, tinha tido a audácia de reescrevê-los ao seu modo. Injuriado com o atrevimento de Charlô, Felpo inicia uma troca de correspondência em que o tom mal-humorado das primeiras cartas vai, aos poucos, ficando cada vez menos amargo até ficar tão doce quanto os bolinhos de chocolate da avó de Felpo. P.S. É claro que essa troca de cartas entre Felpo e Charlô só podia acabar em casamento. Afinal, orelhas diferentes são um tremendo charme.
- Lolo Barnabé - No tempo em que os homens ainda moravam em cavernas, havia um sujeito chamado Lolo Barnabé, casado com a doce Brisa e pai do pequeno Finfo. Eles eram felizes, mas nem tanto: moravam numa gruta fria e úmida, sempre à mercê de animais ferozes. Não por muito tempo: Lolo, muito habilidoso, construiu uma casa com porta e fechadura. Depois que se mudaram para lá, Brisa começou, sem saber por que, a se incomodar com as peles de animais que usavam para se proteger do frio, então inventou as roupas.
- Rumboldo - Ao ler este livro, você vai ver que um simples cocô de passarinho pode mudar o destino um reino. A culpa, porém, não foi do passarinho, foi do Rei Rumboldo. Esse Rei Rumboldo tinha uma certa mania de grandeza, queria mandar em tudo, queria fazer as leis mais importantes do mundo, mas acontece que ele não tinha o menor talento para isso e acabou criando um monte de encrencas.
- Tartufo - De vez em quando, todo mundo tem uma nuvem negra sobre a cabeça, isso é normal. A nuvem negra do Príncipe Ferdinando, porém, era demais, era muito atacada, muito estressada. E quem cuidava dela era o pobre Bobo da Corte, Tartufo. Ele cuidava muito bem da nuvem, mas só fez isso até o dia em que ele próprio teve uma crise horrorosa, a crise caracol.
- Coleção Pimpolhos: Ótimos livros que abordam temas que podem ajudar a criança a compreender os assuntos do mundo: histórias cheias de imaginação, gostosas de ler, de ver e de ouvir, marcadas pela oralidade. Livros adequados para a fase da aprendizagem da leitura, do início do processo de socialização e de racionalização da realidade com a qual a criança entra em contato. Com a inclusão do 1o ano do Ensino Fundamental, notamos que a tendência é a escola utilizar mais os livros de ficção para alfabetizar as crianças.
- Anjinho - Quando Lili ganhou uma bola colorida e um par de sapatos muito fofos, correu até sua nuvem preferida para brincar. Naquele dia, porém, nada deu certo. Assim que ela chutou a bola, um dos pés do sapato caiu lá embaixo. Lili, sem pensar, bateu as asas e foi atrás. Esqueceu-se completamente que anjos pequenos não devem ir para a terra sozinhos.
- Coco de Passarinho - É difícil acreditar que um simples cocô de passarinho possa mudar a vida de alguém. Mas foi justamente isso que aconteceu com os moradores de uma pequena cidade que nunca tiveram intenções de fazer mudanças em suas vidinhas chatas e aborrecidas.
- Marilu - Marilu achava tudo chato e sem graça: as nuvens bobas, as montanhas cinzas. Andava sempre aborrecida em seu mundo monótono e sem cor, até que, certo dia, viu uma garota carregando uma inacreditável lanterna multicolorida. Decidida a comprar uma igual, foi em busca da loja vermelha que a garota lhe indicara. Lá encontrou os entusiasmados e desafinados Pimpolhos, que a desconcertaram com suas canções. No dia seguinte, ansiosa, finalmente escolheu sua lanterna: a mais colorida de todas. Qual não foi sua surpresa, porém, quando o novo brinquedo começou a ficar cinza... Voltou à loja decidida a protestar, gritar e espernear. Mas os Pimpolhos lhe revelaram que o problema não estava nas coisas, mas em sua maneira de olhar...
- Pandolfo Bereba - Era o excêntrico e exigente príncipe da Bestolândia, jovem herdeiro de uma família repleta de manias. Ora, a mania pessoal desse príncipe não era lá muito agradável: desde pequeno, Pandolfo não conseguia deixar de procurar todo o tipo de defeitos nos outros. A coisa funcionava assim: primeiro, os senões de determinado sujeito eram cuidadosamente enumerados em uma lista; em seguida, analisados e, por fim, o príncipe concedia uma nota final, irrevogável.
- Trudi e Kiki - Além de serem ruivas, terem a mesma idade e o mesmo corte de cabelo, Trudi e Kiki tinham muitas outras coisas em comum: gostavam de ouvir suas mães contar histórias, de pintar as unhas com cores berrantes e de fazer penteados malucos no pai; detestavam apagar a luz na hora de dormir e abominavam qualquer roupa que pinicasse. Acontece que também havia uma grande diferença entre as duas: uma era bruxa, a outra não. <br>Certo dia, porém, os caminhos das garotas se cruzaram e elas, acompanhadas de suas respectivas mães, foram parar na mesma festa do Dia das bruxas. Mas não é que a festa acabou numa grande confusão e uma acabou sendo levada pela mãe da outra?
- Umbigo Indiscreto - A Bolofofolândia é o país dos bolofofos, povo guloso, que acha que comida é a coisa mais importante do mundo. Não por acaso, o umbigo é parte fundamental do sistema emocional dos bolofofos: muda de cor de acordo com as emoções dos indivíduos, razão pela qual costumam ser cuidadosamente escondidos. Certo dia, Bunza, a mais rica das meninas do país, chegou atrasada à Festa do Chocolate Escarlate; e para sua profunda indignação, já não havia mais nenhum lugar livre para sentar.
- Coleção Tramas: Esta é uma vertente do trabalho da Eva Furnari: livros para jovens que estão na fase de consolidação do domínio da leitura e da compreensão do mundo expresso no livro.
- O segredo do Violinista - É época de Copa do Mundo, Beto e Miguel estão entusiasmados. No prédio onde moram ocorrem pequenos furtos, mas quando some a bola de futebol a coisa fica séria. Eles suspeitam do vizinho, um estranho violinista. E juntamente com Isabel, os garotos se metem em grandes encrencas para desvendar o mistério.
E Tem mais...
- A Bruxinha Atrapalhada - Escrito e ilustrado por Eva Funari, foi considerado em 1982 o melhor livro sem texto pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, em até hoje as histórias da bruxinha simpática e desastrada, personagem criada pela ilustradora e escritora Eva Furnari, continuam fazendo muito sucesso. Tanto sucesso que este e outros livros da autora foram publicados em espanhol. O livro traz dez histórias curtas – "O Chapéu","A Torneira", "A Abóbora","A Chave","Pega-Ladrão", entre outras – construídas em tiras grandes, com espaços vazios, o que permite que a criança construa significados durante a leitura. Em cada história, a autora cria situações divertidas, surpreendentes, em que a bruxinha, nem sempre bem-sucedida, transforma, com sua varinha mágica, uma torneira em guarda-chuva, um elefante em um canhão, um pássaro em tesoura... As ações da bruxinha encantam as crianças, pois se assemelham muito ao seu mundo das brincadeiras, das traquinagens, do faz de conta.
- O Amigo da Bruxinha - Várias histórias de uma bruxinha muito atrapalhada que tudo transforma com sua varinha mágica. Em todas as aventuras aprarece seu companheiro gato, parceiro das estripulias.
- A bruxinha e o Godofredo - A bruxinha recebe a visita curiosa de uma personagem bem intrigante: entra em cena o Godofredo, que já chega louco para roubar a varinha mágica. As crianças vão rir a valer com os tombos, sustos, raivas, ideias mirabolantes, artimanhas e armadilhas, choro e ternura das duas personagens, a Bruxinha e o Godofredo, na luta pela varinha mágica. A bruxinha bem que tenta resgatar seu precioso objeto de volta, mas o Godofredo é teimoso e não permite que isso aconteça. Onde já se viu bruxinha sem varinha? No final do livro, a bruxinha nos oferece duas surpresas: a primeira, é que você vai saber o que ela realmente pensa do Godofredo; a segunda, é a proposta de uma brincadeira, a oportunidade de o próprio leitor encaixar os títulos dos capítulos do livro no lugar certo, já que o nosso meigo ladrão os devorou!
*Veja AQUI o Godofredo.
- Nós - Lugares, personagens, situações e ilustrações diferentes, que sempre agradam as crianças, são características das histórias criadas por Eva Furnari. Em Nós, a narrativa, em uma época indeterminada, começa assim: No tempo em que as pessoas nasciam repolhos e que as bicicletas voavam, havia uma pequena cidade, chamada Pamonhas. Em Pamonhas havia uma casa amarela, onde morava... Mel. Mel tinha algo diferente; onde quer que ela fosse, estava sempre rodeada de borboletas. Os moradores da cidade a ridicularizavam. Mel sofria e chorava muito. Como se não bastassem as borboletas, um dia descobriu um nó no dedinho do pé. Depois, mais outro no dedo da mão, e mais outros, um total de sete. Mel só viu uma saída. Ir embora de Pamonhas. Partiu disfarçada de geladeira. Mel, do outro lado do rio, encontrou Kiko, um garoto também cheio de nós. Ele a ensinou a desfazer nó de nariz, e ela dividiu com ele as borboletas.
- Luas - Lugares, personagens, situações e ilustrações diferentes, que sempre agradam as crianças, são características das histórias criadas por Eva Furnari. Em Nós, a narrativa, em uma época indeterminada, começa assim: No tempo em que as pessoas nasciam repolhos e que as bicicletas voavam, havia uma pequena cidade, chamada Pamonhas. Em Pamonhas havia uma casa amarela, onde morava... Mel. Mel tinha algo diferente; onde quer que ela fosse, estava sempre rodeada de borboletas. Os moradores da cidade a ridicularizavam. Mel sofria e chorava muito. Como se não bastassem as borboletas, um dia descobriu um nó no dedinho do pé. Depois, mais outro no dedo da mão, e mais outros, um total de sete. Mel só viu uma saída. Ir embora de Pamonhas. Partiu disfarçada de geladeira. Mel, do outro lado do rio, encontrou Kiko, um garoto também cheio de nós. Ele a ensinou a desfazer nó de nariz, e ela dividiu com ele as borboletas.
- Os Problemas da Família Gorgonzola - Embora a palavra problemas possa sugerir uma atmosfera negativa, no caso da brilhante ideia de Eva Furnari, os problemas se tornaram desafios matemáticos, agradáveis de serem resolvidos, principalmente porque contam com as participações especiais dos membros dessa família tão interessante, os Gorgonzola – seu Oto, Dona Bárbara, Garrancho, Picles, Grudi, tio Zonho e Espinafre – e de alguns de seus amigos e parentes. O livro, com certeza, convida a criança leitora a perceber que a matemática, ao contrário do que muitos pensam, pode se mostrar uma grande companheira, que nos ajuda a resolver situações do dia a dia. Eva Furnari, logo na apresentação da proposta do livro, tranquiliza o leitor que, por acaso, não consiga sucesso testando a sua inteligência pra matemática. Afinal, há muitas outras que lhe permitirão chegar ao sucesso. Seja qual for seu tipo de cérebro, não se preocupe, este teste mede só a inteligência para a matemática. Com esse livro interativo, a autora aponta novas possibilidades para o processo de aprendizagem.
- Zig Zag - Em Zig Zag Eva Furnari desconstrói imagens criadas com palavras e, misturando parte de uma com a de outra, constrói novas imagens. Conhecemos bolsa organizada e planta carnívora...mas será impossível conhecermos uma planta organizada ou uma bolsa carnívora? Com Eva Furnari, em Zig Zag, temos certeza de que é possível. Nesse livro, em que predomina o jogo entre as palavras, a autora convida-nos a experimentar novas possibilidades, convida-nos a rever o antigo e a enxergar novo, diferente. É fascinante. Trata-se de um processo de reciclagem de hábitos e também de uma rica vivência estética.
- Bililico - Era uma vez uma mãe muito grande chamada Bi e um filho muito pequeno chamado Bililico. Um dia, Bililico desapareceu, e foi aquela choradeira. Depois de um longo tempo, ele reapareceu - e a mãe encontrou uma forma de os dois nunca mais se perderem um do outro. Esse livro é indicado para trabalhar: o tamanho das palavras em relação aos objetos que nomeiam; o tamanho das pessoas em relação à idade; diversidade de tamanho entre as pessoas; um pouco da história de cada aluno quando era um bebê, como Bililico; os medos infantis em relação à perda de pessoas próximas; a narração de histórias por meio da escrita e de imagens.
- Quer Brincar -Vamos brincar, dormindo ou acordados? Basta formar um par...As ideias crescem e acontecem. Uma menina que está de olhos fechados, aparentemente dormindo, sonha que se diverte com seu amigo. Enquanto ela está deitada, no plano inferior das páginas do livro, no plano superior sua imaginação atua, mostrando-a em diversas aventuras. E o mais interessante é justamente isso. A autora utilizou-se somente de recursos visuais para contar a história, pois no texto, com exceção da penúltima página, não há diálogos ou narrativas, somente as imagens.
- Coco de passarinho - É difícil acreditar que um simples cocô de passarinho possa mudar a vida de alguém. Mas foi justamente isso que aconteceu com os moradores de uma pequena cidade que nunca tiveram intenções de fazer mudanças em suas vidinhas chatas e aborrecidas.
- Cacoete - Cacoete era uma cidade muito organizada. Talvez a mais organizada do mundo. Seus habitantes seguiam certas regras especiais. Quem era alto sentava em cadeira alta, quem era baixo sentava em cadeira baixa, anões de jardim ficavam no guarda-roupa para não tomar chuva... Todos viviam bem, até que um dia, porém, algo inesperado aconteceu. Frido, um menino da cidade, foi comprar uma maçã para presentear sua professora, e coisas estranhas começaram a acontecer... coisas que mudariam a cidade para sempre...
- O Circo da Lua - Lucas está louco pra conhecer o Circo da Lua. Lá tem malabarista, bailarina, mágico, leão...Palhaço? Não tem não. Tem o Nicolau que vive sonhando em ser palhaço, mas quem acha graça em elefante fazendo graça? Sorte que a vovó Nina vai chegar, então muita coisa ainda pode mudar.
- Zuza e arquimedes - Este livro apresenta narrativas em imagens, destinadas a divertir e desenvolver tanto o pensamento lógico e crítico como a sensibilidade visual, a imaginação e o gosto estético de crianças de diferentes idades.
São tantos os títulos...mas vou parar por aqui. Continue lendo Eva Funari, pois ela tem muitas histórias para contar e maravilhar pequenos e grandes leitores.
- Veja mais em Biblioteca Eva Furnari
- Veja também AQUI reportagem sobe o "O ano de Eva Furnari".